Para aliviar a alma e incrementar palavras...
Bem vindos ao delicioso Pudim de Letras, onde a receita é simples: Bom humor, criatividade, esperança e nem um pouquinho de preconceito.

13 outubro, 2010

TPM.

Hoje já não durmo direito. Tenho vontade de aproveitar a folga enfiada debaixo do edredom. Parece até sintoma de depressão. Prefiro que seja só cansaço mesmo.

Final do ano se aproximando e eu passo a ser solicitada vinte horas por dia. Que importância tem se é oito da manhã de um domingo ou se é feriado de sol com praia?

Morar no lugar onde se trabalha tem dessas coisas... O interfone existe e o telefone insiste.

Ninguém se preocupa se eu trabalhei de sete e meia da manhã até as dezoito em pé, andando de um lado para o outro. Se eu cheguei em casa, achando que finalmente ia descansar, e encontro minha filha de pijama no sofá sem ao menos ter escovado os dentes e arrumado o quarto.

Milhas olheiras são mais negras que a falta de luz da madrugada. Eu ando rosnando como um pit-bull e abro uma cerveja todos os dias na ilusão de que ela vai me fazer relaxar...

Hoje é quarta-feira e depois de um feriado prolongado eu poderia começar a semana mais contente se não fosse o domingo, a segunda e a terça exaustivamente estressante.

Marquei manicure logo pela manhã, porque hoje tem reunião com noiva e eu preciso estar um pouco mais apresentável além do contorno dos olhos reparado com uma base qualquer.

Meu esmalte terminou borrado, claro. Entre uma pincelada e outra eu não pude evitar atender o celular.

Sem mais justificativas.

O negócio é o seguinte: eu to de TPM, tomei um prozac e se ele não fizer efeito nos próximos quinze minutos eu não respondo se o meu celular resolver nadar!