Enquanto metade do mundo movimenta, eu continuo aqui comendo mosca.
Fico vendo a vida passar de uma janela que nem minha é. As pessoas vivendo, amando, dançando, planejando... Eu, inerte.
Fazendo descaso com a minha solidez, agüentando as duras penas e tendo cada vez menos paciência com o que é intolerante.
Não querendo mais dividir casa, teto, cama, cozinha, banheiro, sala de estar. Permitir a convivência comigo, apenas, na mais abundante plenitude.
Eu quero sentir o mundo em movimento e o movimento do mundo! Apenas.
Um comentário:
Pois pare de comer mosca, dona moça!
Comece a se movimentar! rs
Beijs!
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