
As lágrimas escorrem sagazes pelo rosto, querendo dizer não a injustiça, ao egoísmo. E elas caminham velozes em direção ao queixo - que treme - , segurando os dentes para a danada da língua não proferir tudo o que o coração quer dizer.
E então as lágrimas são engolidas a seco, se fazendo de forte para tentar sobreviver de uma forma sensata e não tão egoísta a esse mundo que não é meu.
Qual a concepção de família que colocaram na cabeça de todo mundo, menos na minha?
Sinônimo de submissão? Dever de aceitar as regras mais absurdas? Engolir a seco as medidas mais incabíveis?
Não. Eu continuo a não concordar.
Sim. Pode ser que eu seja a ovelha negra.
E que rufem todos os tambores!