Eu não gosto muito de comentar isso por aqui. Aliás, todos os textos e comentários que fiz eu acabei deletando depois.
O fato é que hoje estou furiosa. Furiosa com o descaso e a falta de respeito com o ser humano - minha filha.
Quem conhece nossa história sabe bem o quanto foi duro tudo o que vivemos juntas. Do comecinho até os dias de hoje.
Quem me conhece sabe que eu só tinha apoio da minha família e que a família do lado de lá é tão ausente quanto sentir frio no verão carioca.
E quem me conhece sabe também que todo alimento, educação, roupa e lazer que ela teve até hoje veio dos bolsos suados do meu pai, minha mãe, eu, as pessoas que gostam dela e estão presentes e do meu companheiro querido.
Mas, com tanto descaso de combinar e não aparecer e 10 minutos na porta da escola ser suficiente para matar “saudade” de sei lá quantos anos e isso ter rendido dias de choro para a minha filha foi que eu resolvi que não basta só ser genitor tem que participar. Reabri o processo de alimentos.
O rapaz do lado de lá me deve alguns mil reais de atrasos e o defensor de justiça ter aparecido na casa dele, para a sua surpresa, o trouxe até a nossa casa no mesmo instante. E por algum momento ele lembrou o caminho daqui e veio pedir que o processo fosse extinto. Óbvio que eu não hesitei em lhe falar algumas dúzias de verdades porque agora eram dois adultos jogando contra. E isso não é covardia.
Eu sou completamente leiga e imbecil quanto a assuntos relacionados a direito. Mas, ao consultar o site do TJ achei alguma coisa sobre um processo aberto por ele juntamente com um defensor público pedindo “requerimento de tutela” e depois do choque comecei a pesquisar na internet o que podia significar os autos do juiz. Não cheguei à conclusão nenhuma e ainda não sei o que significa, mas o fato é que se for tutela de ser tutor, de ser responsável – e eu não duvido de tamanha cara de pau - é piada não é? Alguém que mantém distância durante anos, que não sabe nem quando fica doente, que não comparece à festa de pai do colégio e que não entra nem em contato nem via celular querer ser tutor?! Tutor de quê?! Tutor de quem?! Se nem na própria vida se faz presente. Se nem emprego ele possuía até dois meses atrás? Humor negro. Humor negro dos brabos.
E nós que damos duro, chamamos a atenção, educamos, levamos no colégio, assistimos reuniões de pais, fazemos terapia com psicóloga, levamos ao médico e damos todo o amor e carinho do mundo... Mesmo com a vida corrida e cheia de altos e baixos. Filho é prioridade. E até eu aprendi isso.
O rapaz do lado de lá ignora os aniversários, natais, dia dos pais e todos os e-mails, conversas e todas as tentativas que eu já fiz. Já pôs outro filho no mundo sem nem ao menos ter resolvido com essa daqui. Só lembra o número do meu celular para falar do processo e nada mais. Ele nem sabe que a minha filha escreve poesias, quer ser veterinária e ama ler. E isso sim é covardia.
Fica a pergunta: Quem ele pensa que é?
O fato é que hoje estou furiosa. Furiosa com o descaso e a falta de respeito com o ser humano - minha filha.
Quem conhece nossa história sabe bem o quanto foi duro tudo o que vivemos juntas. Do comecinho até os dias de hoje.
Quem me conhece sabe que eu só tinha apoio da minha família e que a família do lado de lá é tão ausente quanto sentir frio no verão carioca.
E quem me conhece sabe também que todo alimento, educação, roupa e lazer que ela teve até hoje veio dos bolsos suados do meu pai, minha mãe, eu, as pessoas que gostam dela e estão presentes e do meu companheiro querido.
Mas, com tanto descaso de combinar e não aparecer e 10 minutos na porta da escola ser suficiente para matar “saudade” de sei lá quantos anos e isso ter rendido dias de choro para a minha filha foi que eu resolvi que não basta só ser genitor tem que participar. Reabri o processo de alimentos.
O rapaz do lado de lá me deve alguns mil reais de atrasos e o defensor de justiça ter aparecido na casa dele, para a sua surpresa, o trouxe até a nossa casa no mesmo instante. E por algum momento ele lembrou o caminho daqui e veio pedir que o processo fosse extinto. Óbvio que eu não hesitei em lhe falar algumas dúzias de verdades porque agora eram dois adultos jogando contra. E isso não é covardia.
Eu sou completamente leiga e imbecil quanto a assuntos relacionados a direito. Mas, ao consultar o site do TJ achei alguma coisa sobre um processo aberto por ele juntamente com um defensor público pedindo “requerimento de tutela” e depois do choque comecei a pesquisar na internet o que podia significar os autos do juiz. Não cheguei à conclusão nenhuma e ainda não sei o que significa, mas o fato é que se for tutela de ser tutor, de ser responsável – e eu não duvido de tamanha cara de pau - é piada não é? Alguém que mantém distância durante anos, que não sabe nem quando fica doente, que não comparece à festa de pai do colégio e que não entra nem em contato nem via celular querer ser tutor?! Tutor de quê?! Tutor de quem?! Se nem na própria vida se faz presente. Se nem emprego ele possuía até dois meses atrás? Humor negro. Humor negro dos brabos.
E nós que damos duro, chamamos a atenção, educamos, levamos no colégio, assistimos reuniões de pais, fazemos terapia com psicóloga, levamos ao médico e damos todo o amor e carinho do mundo... Mesmo com a vida corrida e cheia de altos e baixos. Filho é prioridade. E até eu aprendi isso.
O rapaz do lado de lá ignora os aniversários, natais, dia dos pais e todos os e-mails, conversas e todas as tentativas que eu já fiz. Já pôs outro filho no mundo sem nem ao menos ter resolvido com essa daqui. Só lembra o número do meu celular para falar do processo e nada mais. Ele nem sabe que a minha filha escreve poesias, quer ser veterinária e ama ler. E isso sim é covardia.
Fica a pergunta: Quem ele pensa que é?