Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado. (Ivan Martins - editor da revista Época)
Amor bom é amor de novela. Fácil, exagerado, bonito e no final sempre termina com aquele clima de família em festa, acompanhados de seus bebês gorduchos.
Amor assim, que se é correspondido sem precisar falar nada, sem precisar chegar junto e fazer cena, sem precisar escalar o tal muro da indiferença.
Amor onde a primeira conquista é o olhar, aquele que sem dizer nada, diz tudo. Olhar que deixa claro que você já pode acompanhar.
O amor não é nada discreto. É gigante, sem vergonha, que grita, canta, dança e comemora!
É não precisar esperar... e nunca ter que voltar ao fim da fila para assumir um novo papel.
É cúmplice, correspondido em dose dupla, sem sustos.
Definitivamente o amor não é um campo de batalha. É natural, sem guerras.
Se é que existe amor de novela é esse que quero pra mim. Amor com iniciativa, inteiro... sem que se corte os laços por medo de estragar.
Cafona ao extremo. Com direito a música, apelido, poesia e indiscrição.
Desculpa, mas se não for assim não quero.
Um comentário:
bom seria se fosse assim...
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